Conto de Jakob e Wilhelm Grimm
Há muito tempo, viviam um rei e uma rainha que todos os dias diziam:“Ah, se nós tivéssemos uma criança!”, e nunca conseguiam uma. Aí aconteceuque, uma vez em que a rainha estava se banhando, um sapo rastejou para forada água e lhe disse “Seu desejo será realizado; antes que se passe um ano, vocêdará à luz uma menina”. Aquilo que o sapo dissera aconteceu, e a rainha teveuma menina que era tão formosa que o rei mal se continha de felicidade, epreparou uma grande festa. Ele não apenas convidou seus parentes, amigos econhecidos, como também as fadas, a fim de obter suas boas graças para acriança. Havia treze delas em seu reino, mas como ele só possuía doze pratos deouro, nos quais elas poderiam comer, uma delas teria de ficar em casa. A festafoi celebrada com toda a pompa e, quando chegou ao fim, as fadaspresentearam a criança com dotes mágicos: uma com a virtude, outra com aformosura, a terceira com riqueza, e assim com tudo o que há de desejável nomundo. Quando onze já tinham falado, entrou de repente a décima terceira. Elaqueria se vingar por não ter sido convidada e, sem cumprimentar ou mesmoolhar para quem quer que seja, exclamou aos brados: “A princesa deveráespetar-se em um fuso quando tiver quinze anos, e cair morta.” E sem dizermais nada, virou as costas e deixou o salão. Todos estavam assustados, e entãoadiantou-se a décima segunda, que ainda não tinha feito seu desejo, e como nãopodia anular a maldição, mas apenas abrandá-la, ela disse: “A princesa nãomorrerá, apenas cairá em um sono profundo que durará cem anos.”O rei, que queria salvar sua querida criança do infortúnio, ordenou quetodos os fusos do reino inteiro fossem queimados. Na menina, entretanto,realizaram-se plenamente todos os dons das fadas, pois ela era tão bela,educada, gentil e sensata que todos que a viam não podiam deixar de gostardela. Sucedeu que, justamente no dia em que ela completava quinze anos, o reie a rainha não estavam em casa, e a menina estava sozinha no castelo. Elaandou então por todos os cantos, examinou à vontade aposentos e câmaras, efinalmente chegou até uma velha torre. Subiu a estreita escada em espiral edeparou-se com uma pequena porta. Na fechadura havia uma chave enferrujada e, quando ela a girou, a porta se abriu de um só golpe e lá, em umquartinho, estava sentada uma velha com um fuso, fiando diligentemente seu linho. “Bom dia, velha mãezinha”, disse a princesa, “o que você está fazendo aí?” “Eu estou fiando,” disse a velha, e balançou a cabeça. “O que é isto, que pula tão alegremente?” perguntou a menina, e pegou o fuso querendo tambémfiar. Mal ela tinha tocado o fuso, a maldição se realizou, e ela espetou-se nodedo.Mas, no mesmo instante em que foi picada, ela caiu na cama que aliestava, e foi tomada de um profundo sono..."
Qual a foi a atitude dos pais de Aurora, diante da maldição de Malévola?
Como foi a orientação que os pais deram a Aurora? Protetiva ou Formativa?
Faça de conta que você é um dos pais de Aurora. Como você agiria?
O que seria necessário para Aurora se defender da maldição?
Muitas crianças em nossa escola tem vivido situações como a que viveu Aurora, pela falta de orientação. São elas:
* Birra ou Teimosia :
- Quando contrariada se nega a fazer o que está orientada;
- Recusa-se a realizar as atividades propostas;
- Agride os colegas e os adultos;
- Joga-se no chão;
- Empurra cadeiras e mesas;
- Joga objetos para o ar;
- Rasga e rabisca atividades de outras crianças;
- Grita com as crianças e com os adultos que estão ao seu redor
* Mexer e / ou apropriar-se indevidamente no que não é seu;
* Não acatar as regras de convivência que são organizadas com o grupo classe / escola/sociedade;
* Não assumir seus próprios erros, imputando ao outro seu erro
Hoje há um grande número de crianças que tem atitudes inadequadas sendo necessário que pais e familiares atentem que são os responsáveis pelo desenvolvimento das atitudes da criança e que na escola a criança irá praticar o que lhe foi ensinado.
" Por um lado, é um avanço, há mais diálogo na família e mais decisões consensuais; por outro, os pais têm medo de exercer a autoridade legitima" Renato Mezan ( Psicanalista)
" A opinião da criança não deve ser ignorada, mas ela não sabe escolher o que é o melhor para ela. Ninguém nasce autônomo." Maria Irene Maluf ( Psicopedagoga)
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