Conhecendo a criança
A criança e o movimento
Alunos e Alunas do Infantil II D - Professoras Shirley e Rosângela
Muitos educadores têm receio da liberdade de movimentos porque acham que as crianças podem se machucar. Como lidar com isso? É comum que os educadores tenham um certo medo de que o ambiente não seja seguro: “será que a criança pode pular dessa altura?” “Será que pode correr nesse cimentado?”, “Será que não vai se machucar?”, “Vou propor um pega-pega e, se eles se trombarem?” Muitas vezes o trabalho com o movimento fica restrito por esses receios que, na maioria das vezes, não são reais.
O que priorizar num trabalho com o movimento na educação infantil?
Na educação infantil a ênfase do trabalho de desenvolvimento de competências motoras está centralizado na diversificação dos movimentos fundamentais de locomoção — tais como andar, correr, saltar, saltitar, deslizar, escalar; de manipulação — como arremessar, receber, chutar, rebater, quicar, rolar; e de estabilização — como equilíbrio estático (ficar num só pé), equilíbrio dinâmico (andar numa superfície estreita) e apoios invertidos (parada de cabeça, parada de mãos, estrela). Tudo isso contextualizado em atividades da cultura lúdica infantil. O objetivo é que a criança possa utilizar atividades de movimento em contextos significativos de sua experiência. Um trabalho com o movimento contribui com as questões atitudinais, com a capacidade de se relacionar com o outro, dialogar e resolver problemas, o que sempre acontece em contextos de jogos e brincadeiras. As atividades coletivas e jogos em grupo reúnem situações extremamente produtivas para o desenvolvimento da capacidade de diálogo, de respeito ao outro e proporcionam momentos de prática e consciência das regras. Isso vale também para o ensino fundamental.
Nenhum comentário:
Postar um comentário