Na 3a. Edição do Congresso Regional de Educação da DRE Penha " Tecer - A arte de tecer o cotidiano" , realizado no Pólo Ermelino Matarazzo no CIEJA, em 17/11/2016 ( Quinta Feira) a Emei Sargento Max Wolf Filho, participou com toda a Equipe Educativa e apresentou dois de seus projetos desenvolvidos em 2.016.
Folder do Congresso ( Frente)
A Profa. Eliana, Diretora do DICEU apresentando a pauta de trabalhos do encontro:
A Banda do CIEJA Ermelino Matarazzo abrindo o Evento no período da tarde:
Participação da Equipe Educativa assistindo o documentário: " Lute como uma menina!"
Coordenadora Pedagógica da " Emei: Sargento Max Wolf Filho", apresentando o Projeto "Ler é sempre um Grande Prazer"
Parte da equipe Educativa da Emei " Sargento Max Wolf Filho " participando do Projeto: " Terrário - Um Mini Ecossistema" , apresentado pela Professora Rosângela Pereira, que foi desenvolvido no 3o Turno
Professora Rosângela Pereira, desencadeadora do Projeto " Terrário - Um Mini Ecossistema"
Agradecemos ao Sr. Diretor Regional da DRE Penha e sua equipe pela possibilidade formativa e a a Sra. Supervisora Escolar Vera Lúcia Marques pelas orientações e participação.
Para saber Mais sobre o Documentário: Lute como uma Menina, exibido no Congresso : A Arte de Tecer o Cotidiano:
Documentário enaltece a luta das meninas nas ocupações em SP
por Tamiris Gomes
11/11/2016 14:50
Em novembro de 2015, a Escola Estadual Diadema, localizada na região metropolitana de São Paulo, se tornou a primeira escola a ser ocupada por estudantes na luta contra a reorganização escolar apresentada pelo governador Geraldo Alckmin.
A ocupação em Diadema desencadeou um movimento secundarista que foi às ruas de São Paulo e mobilizou estudantes em 200 ocupações espalhadas em todo o estado. Eles protestavam contra a reestruturação que previa o fechamento de escolas e afetaria mais de 300 mil alunos.
Em novembro de 2016, um ano após a data que marcou o início da resistência, o documentário “Lute como uma menina!” é lançado no YouTube. A produção traz a história de luta durante as ocupações sob a perspectiva das garotas que participaram do movimento.
Com direção de Flávio Colombini e Beatriz Alonso, e colaboração do cinegrafista Caio Castor, o filme coloca à tona uma importante reflexão sobre o feminismo, o atual modelo educacional e o poder popular.
Nas entrevistas, as adolescentes contam suas histórias de confronto com autoridades e repressão que sofreram por parte da Polícia Militar, além dos aspectos da autogestão das escolas. Uma verdadeira aula de cidadania que inspirou e inspira os jovens à mudança.
Beatriz conta que a ideia de produzir o documentário surgiu quando percebeu que a grande mídia, em geral, não cobria as ocupações de forma profunda e pouco se sabia sobre as motivações dos secundaristas.
“Ouvimos os estudantes e como fui aluna de escola pública aquilo me era muito familiar, me identifiquei imediatamente e ali decidimos fazer o documentário. Outro motivo era de que a voz dos secundaristas não chegavam à população, os veículos não lhes davam voz, então decidimos contar as histórias das ocupações vistas de dentro, por quem participou dos atos e ocupou as escolas”, explica ao Catraca Livre.
As meninas tomaram a frente da luta e o roteiro seria dedicado à elas a partir de então. “Para que elas assumissem seus papéis de protagonismo nessa história e pudessem mostrar para outras meninas que elas também são fortes e que devem exigir seu espaço na sociedade”, completa Beatriz.
Foram entrevistadas mais de 40 secundaristas, porém somente 33 entraram no corte final. As filmagens aconteceram em 13 escolas ocupadas.
“Nós esperamos que este documentário inspire muita luta pela educação pública e também para uma sociedade livre do machismo, principalmente num momento em que a educação sofre fortes ataques com a PEC 55, a reforma do ensino médio e o programa ‘Escola Sem Partido’”, reitera a diretora.
Para saber
Nenhum comentário:
Postar um comentário